sexta-feira, janeiro 23, 2015

"E o nosso amor talvez só ainda exista porque nunca foi completamente vivido."

Ele me manda essa mensagem no meio de uma conversa sincera e dolorida sobre o passado e o presente. E eu choro copiosamente, porque ele não teve a coragem que deveria e porque talvez isso seja mesmo verdade.

terça-feira, janeiro 06, 2015

~ diálogos aleatórios da vida (quase) real

Barbara Manoela: O que mais irrita é que qdo eu falo disso, ele vem e diz que "precisa de grana pra chamar o Jorge e sei lá mais quem", paunocu, tá criando empecilho, vai casar com outra.

Ruby: quem é Jorge, meu deus...

Barbara Manoela: Jorge Ben Jor e Seu Jorge. Ele é ridículo.

Ruby: Hahahahaha, cejura?!

Barbara Manoela: Ninguém merece.

sábado, dezembro 20, 2014

O eterno dilema

Um cara que você está começando a gostar X ele ter um pau estranho. :/

quinta-feira, julho 24, 2014

Sempre estivemos por aqui

O texto do Fabiano foi o catalizador para que eu retomasse os escritos por aqui. A nossa amizade, registrada em letras nesse refúgio quase secreto, permanece viva e presente, e só aumenta com o passar dos anos.
Juntos, vivemos perdas, vitórias, alegrias, tristezas e conquistas bonitas, e nunca é tarde para comemorar as pequenas e grandes alegrias da vida.

Semana passada, nos reencontramos, para celebrar a amizade e o amor, sempre presentes, especialmente em momentos onde tudo parece perdido e sem solução. Porque a verdade é que sempre há solução, sim. Pra quase tudo. Só não para a morte e para algumas outras coisinhas mais, como o sono.

Nós somos sobreviventes, porque são raras as amizades que sobrevivem e perduram por tanto tempo. Já tivemos brigas, desencontros, desavenças. Já tivemos vontade de esganar um ao outro, certamente.

Mas na hora que as lágrimas caem e o coração aperta de tristeza e dor, estamos todos juntos e no mesmo barco, porque nós sempre estivemos por aqui.


quarta-feira, julho 23, 2014

Lá e de volta outra vez...


O que leva as pessoas a escrever?

Um alpinista, perguntado sobre o porque de escalar uma montanha, responderia: "poque a montanha estava lá".

Da mesma forma um escritor (no meu caso um proto-escritor) poderia certante responder sobre o porque de escrever: "porque a ideia estava lá".

A mutos anos (melhor não falar quantos) conheci uma japa. Era super legal e falante essa japa. E ela gostava como eu "dos mutantes, de caetano e de Rimbaud". Ela escrevia num blog. Nos tornamos amigos imediatos.

Convidou-me para escrever junto "Bora lá! Escreve o que quiser, o que der na telha!". E lá fui eu conhecer o blog, a Babs, o Silas, e companhia limitada.

E antes de escrever eu li. Li muito. Apaixonei-me pelas linhas, pela clareza, pela paixão, pelo vulcanismo. Belas historias... Belas e simples... Profundas historias...

E me abri para o micro mudo do Depois das 8 Ali na Esquina. Empenhei letras, dissolvi ideias, mostrei minha alma.

Aprendi que nossas diferenças nos completavam. Que mesmo nas maiores dificuldades, nos apoiávamos, dos escombros de nós mesmos, pegávamos nos braços estendidos hora por um, hora por outro e prosseguíamos.

Nós nos amamos em nossos poemas, em nossas prosas e em nossos escritos... Nós nos amamos...

terça-feira, agosto 06, 2013

Silêncio e tempo...






A artista está em silêncio. A performance traz várias pessoas as quais ela deve observar por um minuto... Sempre em silêncio...

De repente um homem grisalho. Um importante e impactante amor do passado.

Uma troca de olhares, e as emoções sobrepõe-se a performance.

A intensidade de sentimentos as quais um artista passa ao rever o "grande amor" está guardada no vídeo. É carnal, brutal, maravilhosamente lindo, triste e intenso.

Rever é reviver, é ressentir... Rever é amar conjugado no passado...

Quantas vezes me vejo passando momentos em que o "grande amor" reaparece de repente na vida, passando por momentos em que nada há de ser dito...

O artista é coração, é sentimento, é intensidade. Essa é minha alma, minha sina e minha maior virtude.

O rosto dele expressa todo o tempo intenso vivido, todo o amor recolhido, todo o sentimento...

O rosto dela expressa a alegria, a tristeza, a eletricidade e a total consciência do momento...

Te rever, falar contigo novamente, traz um caudal de sentimentos, uma ebulição se sentidos...

Tempo, esse senhor tão bonito... Tempo... Tempo... Tempo...

quarta-feira, julho 24, 2013

De repente, adeus



Na data de hoje de certo
Veio a notícia tardia
Revelando que partia
Mais um poeta eterno

Foi pra o céu Dominguinhos
Fazer companhia pra quem
Já está lá em cima no além
Seguindo seu nobre destino

Foi tocar com o mestre Luiz
Que faz par com seu filho bacana
Tocando sua sanfona
Que nos fez encher de luz

Muito forrós nos dançamos
E iremos ainda dançar
E com certeza relembrar
Pois nós ainda aqui ficamos

Parte pra junto de Deus
Músico da minhaz raizes
Que sempre fez todos felizes
Deixando versos de adeus

"Saudade, o meu remédio é cantar"